A programação da Companhia do Feijão dentro da mostra 70 anos sem Mário de Andrade, em parceria com o Sesc Ipiranga, prossegue com 3 únicas apresentações do espetáculo Armadilhas brasileiras, nos dias 14, 15 e 16 de agosto (sexta a domingo).
A ocupação da companhia no Sesc Ipiranga celebra a passagem do 70º aniversário da morte de Mário de Andrade com um painel minimamente representativo da infinidade de áreas por onde ele incansavelmente transitou, olhando e agindo com profundidade reveladora sobre o Brasil e os brasileiros, seu imaginário, identidades e conflitos.
Armadilhas brasileiras
Artistas de um grupo de teatro estão em processo de criação de uma peça sobre a crise econômica mundial de 1929, e suas consequências para os trabalhadores brasileiros. Durante o ensaio, porém, surge entre os atores um conflito sobre os rumos da história, com questionamentos antagônicos sobre conteúdos e formas de representação. O acirramento deste embate de opiniões leva a um “golpe cênico”, que muda a história que vinha sendo contada e traz ao foco da discussão o próprio fazer artístico. A montagem tem como plataforma as obras “Café”, “O banquete” (inacabada) e “A meditação sobre o Tietê”, de Mário de Andrade, combinadas com trechos livremente inspirados em obras de Bertolt Brecht, Groucho Marx, Machado de Assis, Oswald de Andrade, Samuel Beckett e Vladimir Maiakovski.
- Em cena: Fernanda Haucke, Fernanda Rapisarda, Flávio Pires, Guto Togniazzolo e Vera Lamy
- Argumento e direção: Pedro Pires
- Dramaturgia: Pedro Pires e Zernesto Pessoa
- Direção musical: Flávio Pires e Lucas Vasconcelos
- Músicas: núcleo artístico da companhia e Lucas Vasconcelos.
- Cenário: Fernanda Aloi e Pedro Pires
- Figurinos: Daniel Infantini e Guto Togniazzolo
- Iluminação: Pedro Pires e Zernesto Pessoa
- Criação em vídeo: Leandro Goddinho